sexta-feira, 29 de abril de 2011

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA


Anfitriões do Cosme Velho é o nome do projeto educacional desenvolvido e coordenado, desde o ano de 2008, pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Parque Nacional da Tijuca nas comunidades do Cerro Corá e Guararapes. Localizadas nas proximidades do Setor Serra da Carioca, essas comunidades ao longo do tempo vêm assistindo a capacitação educacional e técnica de seus jovens, que cada vez mais conquistam espaço para exercer a cidadania e condições para estabelecer uma autonomia profissional.

A qualidade do trabalho realizado se expressa não somente nos semblantes dos anfitriões e no número de jovens capacitados, mas também na recente aprovação do projeto pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Essa aprovação é o reconhecimento de que o processo teórico-metodológico adotado fortalece a participação e a integração popular nas questões ambientais”, comenta Gláucio Maciel, funcionário do NEA.

Uma nova etapa do projeto prevê ainda a realização do seminário Gestão Socioambiental em Unidades de Conservação – Educação Cultura e Meio Ambiente, que acontece em parceria com o Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA) durante a Semana de Meio Ambiente da PUC-Rio (6 a 10 de junho). Na ocasião haverá o lançamento do Curso Básico de Educação Ambiental no Processo de Gestão Participativa em Unidade de Conservação, voltado para jovens das comunidades do entorno do Parque, de modo a instrumentalizá-los para a condução de visitantes e para a gestão participativa do meio ambiente.

Diante dessa sequência de eventos, fica claro que integração e educação, mais do que conceitos, também são compromissos do Parque Nacional da Tijuca, que acredita na parceria e no diálogo como pontos fundamentais da causa ambiental.


Fonte: Blog do Parna-Tijuca

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DIGA NÃO AOS AGROTÓXICOS!


Em referência ao Dia Mundial da Saúde (7/4), mais de trinta entidades da sociedade civil brasileira, movimentos sociais, entidades ambientalistas e grupos de pesquisadores lançam oficialmente a Campanha Permanente contra o Uso dos Agrotóxicos no Brasil.

O material da campanha alerta que os agrotóxicos causam uma série de doenças como câncer, problemas hormonais, problema neurológicos, má formação do feto, depressão, doenças de pele, problemas de rim, diarreia, entre outras.

É uma questão de emergência! O Brasil está em primeiro lugar no ranking dos países que mais usam agrotóxicos no mundo desde 2009. Para se ter uma idéia da dimensão, é como se cada brasileiro consumisse, ao longo do ano, cinco litros de veneno. "Precisamos unir os pessoas das mais diversas áreas, cientistas, os movimentos sociais e os parlamentares para traçarmos medidas jurídicas, projetos de lei, políticas públicas que inibam a expansão dos agrotóxicos no País, garantindo tanto a saúde e qualidade de vida da população, quanto dos trabalhadores do campo", destaca o deputado Mauro Rubem (PT).

Para o secretário-executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Denis Monteiro, a primeira questão é estabelecer uma coalizão, uma convergência ampla dos movimentos da área da saúde, da agricultura, comunicação e direito, para fazer a denúncia permanente desse modelo baseado no uso de agrotóxicos e transgênicos que tornou o Brasil campeão mundial do uso de agrotóxicos. "Os impactos são gravíssimos na saúde dos trabalhadores, no meio ambiente, na contaminação das águas. A campanha pretende também apresentar à sociedade o modelo proposto pelas entidades, mais saudável, baseado na pequena agricultura.

“Outro campo de articulação é mostrar para a sociedade e avançar na construção de outro modelo de agricultura. Temos estudos que mostram que a agroecologia é viável, produz em quantidade e em qualidade. Então outro campo de articulação importante é avançar na construção destas experiências em agroecologia que a gente já vem construindo, multiplicá-las pelo país, mostrando que este é o futuro da agricultura, e não vai ter futuro para o planeta se a gente não construir este modelo alternativo ao modelo que está aí", diz Monteiro.

Para a coordenadora do Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas (Sinitox), da Fiocruz, Rosany Bochner, é necessário negar totalmente o uso dos agrotóxicos devido aos prejuízos que tem causado à saúde. "É preciso deixar claro que o que queremos com a campanha não é usar produtos menos tóxicos, não é nada paliativo. Nós não queremos mais agrotóxicos de nenhuma forma. É uma mudança de filosofia, temos que partir para produzir diversidade. Vamos ter que comer diferente, que fazer muita coisa e não depende só do agricultor, depende também da população, porque do jeito que está não é possível mais ficar", afirma.

Agroecologia já!

Hari OM!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

DIA DA TERRA


No dia 22 de abril é comemorado em todo o mundo o dia da Terra. Neste ano ele acontece no meio da Semana Santa, um tempo de reflexão, de renascer, de comunhão, de transformações profundas. É como se a Mãe Terra nos convocasse para esse renascimento, este momento de renovação de intenções para um planeta mais sustentável.

Pensando na importância da ação de cada indivíduo, o Conselho Internacional da Carta da Terra (CTI) definiu um conjunto de 12 “orientações para ação”, encorajando todas as pessoas a contribuírem para os objetivos da Iniciativa da Carta da Terra. Sua participação ativa e seu apoio são necessários.

As “orientações para ação” apresentadas a seguir são um recurso projetado para ajudar as pessoas a realizarem atividades que estejam em harmonia com os valores e princípios da Carta da Terra.

1 - Comece com a Carta da Terra
Deixe que a Carta da Terra seja seu guia básico quando estiver planejando e agindo para tornar realidade a visão da Carta da Terra. http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html
2 - Seja um exemplo vivo
Empenhe-se em viver plenamente – na prática – o espírito da Carta da Terra na sua vida diária. Na sua casa, no trabalho, na sua comunidade.
3 - Assuma o poder que possui
Aja com firmeza, acredite que você pode fazer diferença e que suas atividades irão catalisar os esforços de muitos outros.
4 - Coopere, coopere
Multiplique a forma de gerar mudanças construindo parcerias, colaborando com outros e buscando soluções ganha-ganha.
5 - Potencialize o poder de outros
Compartilhe poder e seja inclusivo. Ajude outros a fortalecer a capacidade de resolver problemas, tomar decisões e liderar, liberando assim a criatividade de todos.
6 - Promova o respeito e o entendimento
Empenhe-se em construir relacionamentos de confiança e respeito mútuo entre indivíduos e grupos de diversas culturas e comunidades, e resolva diferenças através de diálogos de forma que produzam aprendizado e crescimento de todos.
7 - Facilite a auto-organização
Facilite a disseminação de iniciativas inspiradas pela Carta da Terra sem tentar controlá-las, contando com a capacidade dos grupos humanos de se auto-organizar e alcançar resultados positivos na medida em que o propósito maior esteja claro.
8 - Foque as causas de raiz
Focalize o pensamento e a ação nas causas de raiz dos principais problemas e desafios que a humanidade enfrenta, e não permita que pressões e práticas dos sistemas não-sustentáveis existentes o impeçam de agir.
9 - Seja comprometido e, no entanto, flexível
Seja firme no seu comprometimento com os princípios e assegure que tudo que faz seja consistente com os valores da Carta da Terra. E seja sempre flexível à medida que as circunstâncias mudem (sem, porém, abrir mão do que é essencial).
10 - Aja com engenhosidade
Não permita que seus pensamentos e ações sejam limitados pela dependência do dinheiro; use sua imaginação e seja estratégico, criativo, engenhoso para fazer as coisas acontecerem, não obstante os obstáculos existentes.
11- Use a tecnologia com sabedoria
Lembre-se que um grande número de pessoas não tem acesso a tecnologias avançadas. Ao usar tecnologias, assegure que elas sejam apropriadas.
12 - Proteja a integridade da Carta
Seja sempre fiel ao espírito do texto original da Carta e só a conecte a organizações, produtos e eventos que sejam consistentes com os seus valores e a visão que ela transmite.

As diretrizes de ação são dirigidas em primeiro lugar para indivíduos. A implementação plena dos vários princípios da Carta da Terra vai requerer ações da parte de governos, corporações e outras organizações. Entretanto, cada um desses coletivos depende de indivíduos – seus líderes, membros, colaboradores. A própria evolução e transformação desses coletivos será efetivada por indivíduos.

As diretrizes de ação explicitadas não são fixas nem estão em sua forma final. O Conselho Internacional irá revisá-las periodicamente à luz do que for emergindo e dos desafios típicos de cada setor/região do planeta. O Conselho agradece qualquer comentário ou sugestão que você possa fazer em relação a elas.

Hari OM!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

AS GARRAFAS PLÁSTICAS E A SUA SAÚDE


Pesquisas recentes alertam sobre os danos do uso de garrafas plásticas.

Isso porque existe uma substância orgânica chamada bisfenol-A, que está presente em muitos produtos plásticos, especialmente nos transparentes. E, apesar do plástico ser considerado estável, já se sabe que as ligações químicas entre as moléculas do bisfenol-A são instáveis, permitindo que o químico se desprenda do plástico e contamine alimentos. No caso de aquecimento do plástico, a contaminação é ainda maior.

As pesquisas demonstraram que em doses mínimas, o bisfenol-A, pode causar em animais efeitos no sistema nervoso, comportamento modificado da próstata e precursores de um possível câncer de próstata e da glândula mamária.

O bisfenol-A pode migrar livremente do plástico, especialmente os de policarbonato, para a água e os alimentos. Encontra-se em grande parte das mamadeiras de plástico, embalagens plásticas para acondicionar alimentos na geladeira, copos infantis, materiais médicos e dentários, enlatados como revestimento interno, garrafas reutilizáveis de água (squeeze), garrafões de 5litros.

Esse é um alerta principalmente para as pessoas que andam sempre com as suas garrafas plásticas por perto. É hora de consumir com mais consciência. Sua saúde e o planeta agradecem!

Hari OM!

terça-feira, 5 de abril de 2011

8 ENCONTRO DE YOGA VERDE

Cientistas desenvolvem chuveiro “verde”


A idéia do chuveiro "verde" é reaproveitar a água do banho e transformá-la em potável.

Assim como aproveitar a água da chuva para regar plantas, a água da máquina de lavar para lavar o quintal, entre outras alterantivas mais sustentáveis para o dia a dia, será possível em alguns anos tornar a água do banho potável.

O chuveiro "verde" foi criado por designers de uma escola francesa de design industrial, a École Nationale Nationale Supérieure de Création Industrielle (ENSCI). Enquanto buscavam uma nova maneira de reciclar água, eles chegaram a esse modelo diferente de chuveiro. O segredo estaria em filtros especiais, feitos de plantas, que tratariam a água do banho.

Como disse Jun Yasumoto, um dos inventores, ao site Daily Mail, as plantas filtrariam até mesmo o xampu utilizado no banho. “Nós pensamos que, ao criar esse intrincado sistema de reciclagem da água, nós poderíamos estimular as pessoas a repensar a maneira com que utilizam a água”, disse ao Daily Mail.

Se você gostou da invenção, ainda vai ter de esperar bastante para usar esse chuveiro. Os cientistas desenvolveram apenas o conceito e esperam, em breve, poder criar um protótipo.

Fonte: Daily Mail